quinta-feira, 5 de junho de 2008






Hora da Noite Noite sem Lua Parceira eterna de meus atos Companheira sombria dos fatos senhora calada, fria e nua. Com teus braços frios a me levar, Vaguei a procura de outro alguém De lado a lado, de bar em bar sozinho comigo e mais ninguém. Foi num sonho que pude te ver Senhora envolta nas brumas andava Chamei por teu nome mesmo sem saber que te conhecia, já te amava. Foram passados tempos, meses ou dias Sempre te procurando nas noites frias me aprisionando no teu amor feito de sonhos, frio e dor.
Eu respiro o perfume do lírio do campo Que já não sustenta mais de angúnstia Sangram as lágrimas que caem... Suspira à saudade que varre as lembranças.. Quero cair....quero me jogar ao longe onde nada mais me acolherá Quero derramar sozinha minhas lágrimas Como o lírio, quero me isolar... mesmo que eu sangre até a sublime morte... Quero deitar-me sob a terra e observar a beleza de estar vulnerável e sozinha Ser absorvida para seu interior Ser parte da sua essência É tudo que quero e penso em sentir Em meus mais profundos momentos de desespero Quando minha alma exala o som da morte Ao mesmo implícita o desejo de estar permeando a beleza vivida aos antepassados Um desejo que arde...que anseia a intorromper esse sentimento Mas que não tem forças para lutar a isso... A esperança que resta não basta... Liga-se a mim por apenas um trêmulo fio Que a qualquer momento, assim como minha vida, poderá se romper.

LAGRIMAS Q ME SUFOCAM














Lágrimas depressivas É assim todo o dia O sol clareia brando A lua suaviza meu pranto Medito sobre minha vida vazia Lágrimas de suplício Lágrimas geladas... Lágrimas desperdiçadas... Tentando aliviar meu martírio E eu odeio tudo isso Odeio sentir essa tortura Ser seguida por essa amargura Até já tentei suicídio Minha lamúria Meu terror que queima minha alma Minha mortificação que não me deixa ter calma Minha eterna fúria Lágrimas... Lágrimas de dor Lágrimas sem amor Mágoas... Tentei me afogar Nessa lamentação inútil Nesse lamento fútil Na bruma que disfarça o mar Mas isso não me protegeu Só me trouxe mais aflição Só trouxe minha crucificação Mas isso não me abateu Pois, assim como eu Nesse mundo profano Sufocado nesse desejo insano Muita gente morreu... Nessa imortal depressão