terça-feira, 14 de julho de 2009

O Anjo e o Vampiro


Ela abre seus braços selvagens
Dando Boas Vindas com seu olhar gélido e fixo
Sua forma de beijar é como uma trilha de fogo
A luz e a escuridão se chocam e
Redemoinhos se formam num lago hipnótico
Ela puxa seu amado pela escuridão adentro
Tornando-o uma ferramenta do mau
Agora veja o Anjo caído e
Como possivelmente ela se transforma
Roubando a vida e de outros a morte
Como possivelmente ela se foi uma vez antes na vida...
Covardes...
Dor, foi tudo o que tive
Em meu segundo nascimento
Terror, foi tudo o que senti
Em minha vida de tormento
Agora é chegada a hora
De abandonar minha existência
Tive mais força do que nunca imaginei ter
E resisti por mais do que sonhava possível
Mas meu tempo se esgota
Outros nascem, mais fortes
E eu não posso enfrentá-los
Já não basta sucumbir às Trevas?
Ainda tenho de sucumbir a eles?
Não! Isso não!
Antes morrer por minha vontade
Do que pelas presas de um estranho... E por mais que me chamem de covarde


Tenham uma coisa em suas mentes:
Covarde não é aquele com coragem de encarar a morte,
E sim aquele que a teme, com medo do que irá encontrar...
"... e ele não duvidava que fossem estas horrendas aves, de face humana,
que assaltam os viajantes solitários, os embrulham nas suas asas felpudas,
lhe chupam o sangue. __ ...dos soldados da corte...
tinham sido devorados por estes vampiros!"

Que sons são ouvidos
Que cenas apareceram,
Sobre as costas sombrias!
Clarões medonhos,
Gritos desesperados,
Fogos que brilham,
Guinchos desgraçados,
Gemidos mal-humorados
Grunhidos ocos,
E gritos de fantasmas torturados!

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